Rodrigo Maia reclama que a equipe econômica não fala mais com ele, mas esquece que sempre aproveitou o diálogo para dar uma rasteira em Paulo Guedes.

Foi assim na reforma da Previdência, na PEC Emergencial e até no coronavoucher, segundo um assessor do ministro.

“Maia se apropriava das ideias e do trabalho técnico do Ministério da Economia enquanto criticava publicamente o governo”, diz.

Agora, o ministro não fala com Maia. Ele aciona o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, e algum figurão do Centrão, como Arthur Lira.

“O presidente da Câmara está chateado porque foi relegado a segundo plano nas negociações.”

E quando acabar o mandato ainda precisará de Guedes para conseguir emprego no BTG.