Frederick Wassef recebeu indiretamente R$ 2,6 milhões da Fecomércio Rio e teve o nome citado pelo ex-presidente da entidade, Orlando Diniz, em seu acordo de delação, revela a Crusoé.

A Fecomércio Rio é investigada por despejar milhões de reais em escritórios de advocacia e por tentar comprar decisões em tribunais de Brasília.

O escritório de advocacia de Wassef foi contratado para auxiliar uma banca de São Paulo em supostas investigações internas na Fecomércio. O trabalho foi encomendado por Diniz.

Os pagamentos a Wassef foram feitos pela advogada paulista Luiza Nagib Eluf.

À Crusoé, ela afirmou ter sido contratada para descobrir supostos vazamentos de informação na Fecomércio, e que decidiu subcontratar Wassef para auxiliar no trabalho.

“Foi tudo absolutamente lícito, dentro da lei, com impostos pagos, tudo certinho”, disse a advogada.

Hoje, O Antagonista mostrou que Wassef foi recebido por Michel Temer, no exercício da Presidência da República, em 18 de outubro de 2011. Foi levado a ele por Luiza.

A se confirmar, a explicação da advogada para a transferência do dinheiro a Wassef descortina uma faceta diferente da atuação dele como advogado: a de especialista em investigações privadas.

LEIA AQUI a reportagem completa.