Centrão é o fiador
O núcleo da campanha de Jair Bolsonaro planeja reagir ao discurso da esquerda de que Jair Bolsonaro é uma ameaça à democracia. A ideia é mostrar que o Centrão sempre foi o "fiador" do regime, inclusive na era PT, mantendo o partido "dentro das quatro linhas da Constituição"...
O núcleo da campanha de Jair Bolsonaro planeja reagir ao discurso da esquerda de que Jair Bolsonaro é uma ameaça à democracia. A ideia é mostrar que o Centrão sempre foi o “fiador” do regime, inclusive na era PT, mantendo o partido “dentro das quatro linhas da Constituição”.
Segundo um desses caciques, a estratégia passa por defender publicamente os militares — Braga Netto deve ser confirmado vice de Bolsonaro –, lembrando que a caserna resistiu à pressão de Dilma Rousseff para a decretar “estado de defesa” na época do processo de impeachment.
Segundo outro interlocutor, nos bastidores, a turma do Centrão já começa trabalhar junto ao Judiciário, à Faria Lima e outros segmentos, a tese de que “mais 4 anos de um Bolsonaro tutelado é menos danoso do que entregar o país a outros 8 anos de um Lula vingativo e retrógrado”.
Nesse sentido, o julgamento de Daniel Silveira pelo Supremo no dia 20, com uma condenação exemplar, deverá servir para “aplacar a fúria” de alguns ministros contra o bolsonarismo. Valdemar Costa Neto, Ciro Nogueira e outros caciques de legendas tentam convencer Bolsonaro a não reagir, na expectativa de “normalização das relações institucionais” e “consolidação do crescimento do presidente nas pesquisas”.
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