Três centrais sindicais divulgaram nesta sexta-feira, 24, uma nota conjunta na qual criticam o veto do governo ao projeto de desoneração da folha de pagamentos. Elas falam “colocar empregos em risco” e dizem que a “desoneração da folha é uma questão de sensibilidade social”.

Assim a nota das centrais que disseram “lamentar” o veto Miguel Torres, Presidente da Força Sindical; Ricardo Patah, Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Antônio Neto, Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

Esse texto não teve apoio da CUT, tradicionalmente ligada ao PT. Também nesta sexta a CUT divulgou nota. A central defendeu a iniciativa do presidente Lula de barrar o texto e jogou para o Congresso eventuais responsabilidades sobre impactos adversos da desoneração.

“A desoneração da folha da forma como foi aprovada pelo Congresso Nacional não estabeleceu nenhum tipo de garantias ou contrapartidas que empregos e direitos seriam mantidos enquanto o incentivo fiscal vigorasse”, subscrevem os sindicatos alinhados à CUT.

Já a nota Força Sindical, UGT e CSB critica a falta de diálogo do governo com os sindicatos. “A decisão se deu sem debate com o movimento sindical, sobretudo dos setores mais afetados.” Ao fim, dizem depositar expectativa na derrubada do veto pelo Congresso. “Esperamos que o Congresso Nacional restabeleça rapidamente a política para um ambiente de geração de emprego para os trabalhadores brasileiros neste fim de ano”.