Caso Marielle: STF homologa delação de Ronnie Lessa
Ele está preso no âmbito das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, confirmou nesta terça-feira, 19, que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa. Ele está preso no âmbito das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
Lessa está preso há quase cinco anos e fechou acordo de delação com a Polícia Federal (PF) com o aval do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público estadual (MP-RJ). Segundo Lewandowski, após a homologação da delação, a conclusão do caso será “breve”.
“Nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que em breve teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, afirmou o ministro da Justiça.
A expectativa é de que Ronnie Lessa tenha entregado em delação premiada o nome dos supostos mandantes dos crimes. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o caso estava tramitando antes, encaminhou o procedimento ao STF após as novas revelações por entender que a Corte seria o foro adequado para apreciar o caso.
Em questões criminais, cabe ao STF o julgamento de autoridades com foro privilegiado na Corte: presidentes da República, vice-presidentes, ministros, senadores, deputados federais e embaixadores, além de integrantes dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Conforme a delação do também ex-policial militar Élcio de Queiroz, Lessa é apontado como o autor dos disparos que mataram a vereadora e seu motorista. Lessa foi expulso da corporação e condenado, em 2021, a quatro anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime.
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