Em um caso chocante que emergiu do Rio de Janeiro, câmeras de segurança flagraram Paulo Roberto Braga, de 68 anos, entrando na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu, Zona Oeste do Rio, demonstrando estar ainda com vida. Este incidente ocorreu no dia 15 de abril, um dia antes de um evento perturbador em uma agência bancária local.

Paulo Roberto, que estava de cadeira de rodas, foi acompanhado por Érika de Souza Vieira Nunes, identificada como sua sobrinha e cuidadora. Ela esteve envolvida em ambos os momentos: ao levar Paulo à UPA e, posteriormente, ao banco. Notavelmente, ao chegar à unidade de saúde, Paulo ainda mostrava sinais de interação com o ambiente, colocando a mão na porta antes de adentrar o estabelecimento.

Da UPA ao Banco: Uma Sequência de Eventos Chocante

Após receber alta da UPA de Bangu no dia 15 de abril, Paulo Roberto foi levado ao banco em uma cadeira de rodas um dia depois, numa tentativa de sacar um empréstimo de R$ 17 mil. De acordo com a Fundação Saúde, responsável pela gestão da UPA, Paulo havia sido internado com pneumonia e teve alta após o tratamento.

Como Paulo Roberto foi Levado ao Banco?

O trajeto até o banco contou com uma caminhada de aproximadamente 10 minutos, começando do estacionamento do Real Shopping até a agência do Itaú, situada no Calçadão de Bangu. Câmeras registraram Paulo e Érika saindo do elevador do shopping, com Paulo já apresentando sinais de fatalidade, tendo a cabeça tombada enquanto era empurrado na cadeira de rodas.

Detalhes da Tentativa de Fraude

A tentativa de retirada do empréstimo foi barrada pela percepção atenta dos funcionários do banco, que suspeitaram da situação e prontamente acionaram a polícia. Érika tentou convencer o idoso já falecido a “assinar” os documentos necessários para o procedimento.

Após o acionamento da Polícia Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi confirmada a morte de Paulo no local. O ocorrido desencadeou a prisão em flagrante de Érika, que enfrenta acusações por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver.