Calor excessivo pode tornar Brasil inabitável em 50 anos, alerta estudo da NASA Calor excessivo pode tornar Brasil inabitável em 50 anos, alerta estudo da NASA
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Calor excessivo pode tornar Brasil inabitável em 50 anos, alerta estudo da NASA

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 23.07.2024 18:17 comentários
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Calor excessivo pode tornar Brasil inabitável em 50 anos, alerta estudo da NASA

Ondas de calor se tornam cada vez mais frequentes e intensas.

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Calor excessivo pode tornar Brasil inabitável em 50 anos, alerta estudo da NASA
Foto: Freepik/Reprodução

O recente estudo realizado pela NASA trouxe uma previsão preocupante: em 50 anos, o Brasil poderá se tornar um lugar inviável para a habitação humana devido ao aumento constante das temperaturas globais. Esta pesquisa, desenvolvida por Colin Raymond do Laboratório de Propulsão a Jato, aponta para uma realidade onde as ondas de calor podem se tornar tão frequentes e intensas a ponto de prejudicar seriamente a saúde humana.

Com o Brasil, outras regiões do planeta como o Golfo Pérsico, sul da Ásia e o Mar Vermelho estão na mesma previsão de atingir temperaturas extremas que podem tornar a vida difícil ou mesmo impossível. Embora essas áreas possam enfrentar estas condições críticas já em 2050, a projeção indica que até 2070, o território brasileiro e o leste da China também serão afetados.

Por que o calor tornaria o Brasil inabitável?

A resposta desta pertinente pergunta reside na projeção de ‘temperatura de bulbo úmido’, um indicativo que mede a capacidade de um objeto de se resfriar quando sua umidade evapora. Segundo a NASA, o ser humano consegue resistir a até seis horas em temperaturas de bulbo úmido acima de 35 °C, mas quando a marcação ultrapassa esse limite, mesmo o suor deixa de ser eficaz para reduzir nossa temperatura corporal.

“Imagine quando você sai de um banho quente. A sensação de frescor acontece porque a água evapora do seu corpo. Porém, em um ambiente quente e úmido, o processo de sentir frio torna-se muito mais complicado”, explicou a NASA. Esse fenômeno ajuda a entender como o calor extremo e a umidade podem conjuntamente criar condições insuportáveis para os seres humanos.

Ondas de Calor: Um fenômeno crescente e preocupante

Os cientistas estão cada vez mais atentos às mudanças climáticas e suas consequências diretas, como as ondas de calor que têm se tornado mais recorrentes no Brasil.

Entre 2023 e 2024, o país já contabilizou 12 ondas de calor e cerca de um quinto do ano passado foi marcado por temperaturas extremas, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Impactos da temperatura extrema no corpo humano

A incapacidade de se resfriar adequadamente leva a sérios riscos de desidratação, exigindo que órgãos vitais como o coração trabalhem mais intensamente.

Nesse processo, o sangue é desviado para a pele na tentativa de expulsar calor, uma reação que eventualmente pode afetar todos os órgãos internos. Particularmente vulneráveis são as pessoas idosas, com comorbidades, além daquelas que trabalham ao ar livre ou que reside em áreas sem recursos como ar-condicionado.

Apesar do cenário desanimador, a NASA destaca que os estudos continuam avançando. Com o auxílio de dados coletados por satélites, más pesquisas são realizadas a fim de entender mais profundamente o funcionamento do calor extremo e suas implicações, objetivando mitigar os efeitos negativos dessas altas temperaturas.

O compromisso com segurança e bem-estar continua sendo uma prioridade para os cientistas e pesquisadores envolvidos neste estudo vital.

  • Monitoramentos Contínuos
  • Mais pesquisas sobre o impacto das altas temperaturas
  • Estratégias de mitigação e adaptação
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