O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) vai anexar ao pedido de urgência na conclusão de auditoria do cartão corporativo de Jair Bolsonaro novos dados sobre gastos do presidente.

“O presidente tem alegado que o gasto do cartão é alto porque precisa viajar com comitiva, com guarda-costas. Bolsonaro usa lorotas para justificar o injustificável. A verdade é que os gastos dessa comitiva não são computados no cartão da presidência e sim nos cartões da Abin ou do GSI”, afirmou o parlamentar.

Para derrubar a justificativa de Bolsonaro, o parlamentar somou os cartões da Presidência, da Abin e do GSI. Os valores ultrapassam a marca de R$52,9 milhões.

“Cai por terra essa explicação fajuta de ter que bancar guarda-costas”, acrescentou Vaz (foto).

A investigação sobre os cartões tem como relator o ministro do TCU Antonio Anastasia, que assumiu o cargo na Corte no início do mês, e foi instaurada após denúncia feita pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES).