Cacique critica nome de Valdemar para vice de Nunes Cacique critica nome de Valdemar para vice de Nunes
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Cacique critica nome de Valdemar para vice de Nunes

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 09.02.2024 18:01 comentários
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Cacique critica nome de Valdemar para vice de Nunes

Potencial vice de Nunes que tenta emplacar o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, é coronel da reserva

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Cacique critica nome de Valdemar para vice de Nunes
Foto: Isadora de Leão Moreira /Governo de SP

O deputado federal Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), que é uma das principais lideranças do partido em São Paulo, criticou o principal nome ventilado para compor a chapa do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB; foto), nas eleições de outubro.

O potencial vice de Nunes que tenta emplacar o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, é o coronel da reserva Ricardo de Mello Araújo.

Segundo Rodrigues, Nunes corre risco de ganhar rejeição nas periferias da capital ao se associar tanto a políticos “com patente”.

“Estou falando da patente, não especificamente do coronel, que não conheço. Em 2022, não pudemos entrar em algumas comunidades para fazer campanha para Tarcísio [de Freitas, Republicanos] e Bolsonaro. O 22 [número da legenda] era proibido”, disse Rodrigues à Folha nesta sexta-feira, 9 de fevereiro.

“São regiões que historicamente são mais ‘vermelhinhas’, votam mais na esquerda, fora do centro expandido, e nas quais o Ricardo precisa ter entrada”, acrescentou, lembrando que os dois candidatos do PT a cargos no Executivo ganharam na cidade de São Paulo em 2022, Lula e Fernando Haddad.

Nome não está definido

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição em outubro, Ricardo Nunes (MDB; foto), afirmou que a escolha para vice em sua chapa ainda não está definida.

Ele teve reunião em 29 de janeiro, com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que quer emplacar o nome do coronel da reserva da PM Ricardo Nascimento de Mello Araújo.

“O presidente Valdemar esteve comigo pela manhã e trouxe o nome do coronel Mello, uma sugestão do presidente Bolsonaro e do PL”, disse Nunes nesta segunda a jornalistas após evento no bairro do Morumbi, com o governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos)

“Falamos que é importante apresentar para os demais partidos. É um bom nome, mas precisamos ver agora os outros que estão postos”, acrescentou.

O nome de Valdemar

Valdemar defendeu a indicação de Araújo pela sua experiência como presidente da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo).

Ele também foi comandante da Rota.

“O Ceagesp é uma cidade, e o coronel Mello fez um trabalho que nunca foi feito na história lá”, disse Valdemar à Folha na terça passada, 23.

“Ele é o meu preferido [para ser vice de Nunes] . Vamos sugerir, vamos trabalhar isso aí”, acrescentou.

A escolha, segundo o presidente do PL, deve fortalecer a campanha de Nunes na pauta de segurança pública.

“Tenho a impressão de que o Nunes quer fazer um trabalho especial na segurança. Armar a Guarda Civil com equipamentos de qualidade, por exemplo. O coronel Mello seria o ideal para comandar esse setor”, disse Valdemar.

Frente ampla contra Boulos

O MDB e seu presidente, o deputado Baleia Rossi, alfinetaram a ex-filiada Marta Suplicy, hoje colega de chapa de Guilherme Boulos (PSOL) na pré-campanha para as eleições municipais de São Paulo.

Ao celebrar a primeira reunião que teve com Boulos, no sábado, 13 de novembro, Marta publicou uma mensagem pedindo a formação de uma “frente ampla”.

Em reação ao uso do termo tradicionalmente associado ao MDB desde a redemocratização, Rossi defendeu o pré-candidato da legenda, o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

“O termo ‘frente ampla’ é sinônimo de MDB, partido de centro que nasceu como frente contra a ditadura. Em SP, o candidato do MDB, Ricardo Nunes, prepara uma frente com siglas de centro-esquerda, centro-direita e direita (Solidariedade, Avante, PL, PSD, PP, PSDB e Cidadania)”, publicou Rossi no X, antigo Twitter.

O MDB retuitou a publicação do presidente da sigla e acrescentou: “Baleia Rossi ensina que é preciso respeitar a história do Brasil. O partido que sempre atuou em favor da construção de consensos foi o MDB. Para fazer isso, é preciso ser moderado e atuar no centro, e não nos extremos”.

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