Sérgio Cabral tinha confiança de que nunca seria pego pela Justiça.

Só muita confiança justifica seu comportamento à frente do governo do estado do Rio, como mostra o depoimento de Rogério Nora de Sá, ex-presidente da Andrade Gutierrez, ouvido por Sergio Moro hoje à tarde.

Segundo Nora de Sá, Cabral lhe pediu propina diretamente e dentro do Palácio Guanabara.

A audiência de hoje trata do processo em que Cabral é acusado de receber 1% de propina sobre o contrato de terraplenagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj.

Vale lembrar que a obra nada tem a ver com o governo do Rio. Era uma obra da Petrobras. Cabral, no entanto, pegava carona em qualquer obra de porte que ocorresse no estado.