Busca por suspeito de fraude milionária via PIX em Santa Catarina
A Polícia Civil busca por um homem, de 28 anos, em Santa Catarina, apontado como membro de um esquema de fraude que resultou em um prejuízo de R$ 21 milhões...
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A Polícia Civil busca por um homem, de 28 anos, em Santa Catarina, apontado como membro de um esquema de fraude que resultou em um prejuízo de R$ 21 milhões. O suspeito faz parte do núcleo operacional do grupo que teria fraudado pagamentos feitos por PIX. As autoridades relatam que o homem desfrutava de um estilo de vida luxuoso com os lucros dos crimes. Esta busca é parte da Operação Digito 8, que investiga tais fraudes e executou mandados em Brasília e outros nove estados.
A operação e as buscas
Na manhã da última quinta-feira (18), autoridades foram ao apartamento registrado em nome do suspeito, localizado em Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. No entanto, ele não foi encontrado no local. A operação, coordenada pelo delegado Giancarlos Zuliani da Polícia Civil do Distrito Federal, identificou diversos registros do suspeito desfrutando de um extravagante estilo de vida após as fraudes.
O estilo de vida luxuoso
“Ele tem costume de vida louca. [Os suspeitos] ganham dinheiro, vão gastando logo tudo, até fazer uma outra fraude. A gente não percebe eles acumulando”, informou o Delegado Zuliani. A equipe do g1 tentou, sem sucesso, contato com a defesa do suspeito.
Outros suspeitos e seu estilo de vida
O delegado-adjunto Eduardo Dal Fabbro, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), relatou que outros indivíduos investigados também foram vistos festejando o lucro das fraudes, mostrando carros importados e viajando para destinos luxuosos pelo país. Dal Fabbro declarou que “ficou evidenciado que os criminosos gastaram grande parte desse dinheiro subtraído do banco com festas, bens de luxo como carros. Eles têm esse costume de esbanjar e não fazem questão de esconder”.
Como a fraude funcionava
A análise da polícia aponta que o grupo inseriu códigos de barras válidos de guias de pagamentos, mas adulterou o QR Code de PIX para valores significativamente menores. As fraudes foram cometidas entre 7 e 31 de janeiro do último ano. O esquema incluía também a participação de prefeituras que emitiam as guias fraudulentas e repassavam as verbas.
Operação Digito 8
No total, a Operação Digito 8 foi responsável pela execução de 10 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. Entre os alvos estavam secretários de finanças e um advogado. A investigação continua na busca pelo suspeito em Santa Catarina.
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