Um novo ciclo de pagamento do Bolsa Família inicia-se hoje, com importantes atualizações que afetam milhões de famílias em todo o Brasil.

O programa, que visa apoiar as famílias em situação de vulnerabilidade económica, apresenta incrementos significativos nos valores pagos e mudanças estruturais.

Cronograma e valores atualizados

Este mês, os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 2 recebem a parcela, que agora tem valor base de R$ 600.

Com os novos adicionais, o benefício médio foi ajustado para R$ 682,32, refletindo um aumento considerável que busca melhorar as condições de vida dos inscritos.

No geral, o programa alcança 20,81 milhões de famílias, com um investimento total de R$ 14,18 bilhões.

Entendendo os adicionais de pagamento

O programa agora inclui três tipos de adicionais: o Benefício Variável Familiar Nutriz, que oferece seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses, visando garantir a nutrição adequada dos recém-nascidos.

Além disso, há um adicional de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos entre 7 e 18 anos, e outro adicional de R$ 150 destinado a famílias com crianças de até 6 anos.

O que mudou no Seguro Defeso?

Importantes alterações também foram observadas no Seguro Defeso, que não será mais descontado dos beneficiários do Bolsa Família, de acordo com a Lei 14.601/2023.

Esta mudança visa assegurar que os pescadores artesanais que dependem exclusivamente dessa atividade possam ter um suporte financeiro adequado durante o período de reprodução dos peixes, conhecido como piracema.

Atualizações no cadastro e proteção das Famílias

A partir de julho de 2023, o programa tem utilizado uma integração com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) para mais precisamente identificar as famílias que realmente necessitam do suporte financeiro, resultando no cancelamento de 250 mil benefícios para famílias com rendas acima do estabelecido.

Em contrapartida, mais 170 mil famílias foram incluídas este mês graças à política de busca ativa.

Proteção continuada aos beneficiários que melhorarem de Renda

Uma nova “regra de proteção” assegura que famílias cujos integrantes consigam emprego e aumentem a renda possam receber 50% do benefício por até dois anos, garantindo que o progresso financeiro não resulte em uma perda imediata de apoio.

Para essas famílias, o benefício médio atual é de R$ 370,87.

Com estas atualizações, o Governo Federal reforça seu compromisso de apoiar as camadas mais vulneráveis da população, adaptando o programa Bolsa Família às necessidades emergentes e garantindo que o auxílio chegue a quem realmente precisa.