A defesa de Luciano Bivar desistiu de um habeas corpus apresentado ao Supremo para anular uma busca e apreensão realizada em sua residência em 2019, para investigar o lançamento de candidatas laranjas pelo PSL nas eleições de 2018.

Como mostramos anteontem, a investigação envolvia a campanha de Maria de Lourdes Paixão Santos, funcionária do PSL e que trabalhou em empresas de Bivar por 30 anos.

Pouco dias antes do primeiro turno das eleições, o partido depositou R$ 400 mil na conta de campanha dela. A maior parte, R$ 380 mil, foi parar numa gráfica — no endereço, porém, funcionava uma oficina mecânica. A suspeita é de desvio dos recursos.

No pedido de desistência ao STF, os advogados afirmaram que a investigação foi encerrada sem denúncia contra Bivar, “de modo que não subsiste interesse na presente insurgência“.

“Registra-se que o inquérito objeto da impetração já se encerrou na origem, contudo, não houve o oferecimento de denúncia em desfavor do ora Requerente, de modo que não subsiste interesse na presente insurgência”, disseram os advogados no pedido.

Relator do caso, Ricardo Lewandowski aceitou o pedido e mandou arquivar o habeas corpus.