Bivar anunciará candidatura à Presidência em duas semanas: “Vou até o fim”
Luciano Bivar recebeu apoio expressivo da bancada da União Brasil na Câmara para sua candidatura presidencial. Em reunião com o cacique partidário anteontem, em Brasília, a maioria dos deputados cobrou o lançamento oficial da campanha, que deve acontecer dentro de, no máximo, duas semanas...
Luciano Bivar recebeu apoio expressivo da bancada da União Brasil na Câmara para sua candidatura presidencial. Em reunião com o cacique partidário anteontem, em Brasília, a maioria dos deputados cobrou o lançamento oficial da campanha, que deve acontecer dentro de, no máximo, duas semanas.
Como O Antagonista antecipou, ele deve assinar com o marqueteiro Augusto Fonseca, que atendia Lula até o mês passado. Ao anunciar oficialmente a pré-candidatura, o deputado federal abrirá mão da reeleição e deixará claro seu desejo de levar a disputa presidencial até o fim, mesmo não pontuando ainda nas pesquisas.
Por enquanto, segundo ele, a vaga de vice permanecerá em aberto para facilitar eventuais alianças com outras legendas da chamada terceira via. Em vídeo recente, o político chegou a falar que estava disposto a apresentar uma chapa puro sangue, após não chegar a um acordo com os pré-candidatos do PSDB, MDB e Cidadania.
À reportagem, ele garante que sua candidatura “é para valer” e que não negociará com ninguém no segundo turno. “Não há qualquer chance de conversa com Lula ou Bolsonaro”, diz.
Bivar espera alcançar o patamar de Ciro Gomes, que sofre com a alta rejeição. “Se chegarmos aí, depois a coisa se desenrola. O meu caso é diferente, pois não tenho teto de rejeição. Há um enorme contingente de eleitores indecisos, resignados. Quero apresentar uma alternativa.”
A campanha, diz, será baseada em duas bandeiras: defesa das liberdades democráticas e da economia de mercado. O tema, aliás, foi discutido no encontro de Bivar com o embaixador interino dos EUA, Douglas Konnef, no início da semana.
Em relação à eventual candidatura de Moro ao Senado, ele afirma que o ex-juiz precisa entrar em acordo com o tucano Rodrigo Garcia, candidato ao governo de São Paulo apoiado pela União Brasil.
“O Sergio tem tido um desprendimento incomum e merece toda nossa consideração. Eu sei que dói às vezes, mas garanto que não estou enrolando ninguém. Em nenhum momento, sinalizei com algo diferente do que está acontecendo hoje. Ele sabe disso.”
Bivar garante que não teme ser atacado por bolsonaristas e petistas, que já reeditam nas redes sociais antigas reportagens sobre supostas candidaturas laranjas do PSL, em 2018. “Eu não tenho nada a ver com isso. Aliás, nunca nem fui indiciado e o caso foi arquivado. Podem falar o que quiser.”
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