Base governista inicia coleta para pedido de CPI das propagandas eleitorais no rádio
Onze deputados da base governista iniciaram há pouco a coleta de assinaturas para iniciar uma investigação sobre indícios de irregularidades na “inserção de propagandas eleitorais gratuitas em emissoras de rádio e TV, durante o período de campanha eleitoral em 2022”...
Onze deputados da base governista iniciaram há pouco a coleta de assinaturas para iniciar uma investigação sobre indícios de irregularidades na “inserção de propagandas eleitorais gratuitas em emissoras de rádio e TV, durante o período de campanha eleitoral em 2022”.
Essa é a segunda iniciativa neste sentido. O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) também coleta assinaturas para instalar uma CPI sobre o mesmo tema.
Como mostramos na segunda-feira, a campanha bolsonarista alega que não foram exigidas 154 mil propagandas ao longo de dois dias. Mais cedo, registramos com exclusividade que o Tribunal Superior Eleitoral decidiu exonerar o servidor Alexandre Gomes Machado, assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência.
A exoneração do servidor é vista pela base governista como uma espécie de atestado de culpa do TSE no episódio.
“O ex-servidor se dirigiu a Delegacia da Polícia Federal, onde relatou que acredita que o motivo de sua exoneração foi o fato de, desde 2018, informar reiteradamente a existência de falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita”, dizem os deputados no pedido de CPI.
O pedido é do deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), subscrito por parlamentares como Carla Zambelli (PL-SP), Carlos Jordy (PL-SP) e Paulo Martins (PL-PR).
O TSE, porém, nega que a exoneração tenha ligação com a denúncia da campanha de Bolsonaro. Para a Corte Eleitoral, “as alegações feitas pelo servidor em depoimento perante a Polícia Federal são falsas e criminosas e, igualmente, serão responsabilizadas”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)