Numa live promovida pela Associação Nacional de Procuradores da República, Luís Roberto Barroso defendeu que o procurador-geral da República não possa ser indicado para o Supremo.

“Não pode ser indicado por quem o nomeou procurador-geral da República para outro cargo, qualquer que seja, inclusive ministro do Supremo. Porque isso também pode ter reflexos sobre a independência”, afirmou.

Ele também defendeu a obrigação legal de o presidente escolher o procurador-geral a partir de lista tríplice formado pela categoria e um mandato de até 3 anos sem possibilidade de recondução.

“A recondução evidentemente pode gerar a tentação de agradar. Eu acho isso há muito tempo, não tem relação com momento atual. Quem tem que ser independente não pode ser reconduzido.”

Ontem, Jair Bolsonaro elogiou a defesa de Augusto Aras da pauta econômica do governo e disse que cogitaria indicá-lo ao STF se surgisse uma terceira vaga durante seu mandato.

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