Bagagem com rastreador: vale a pena investir no dispositivo?
Veja como funcionam os rastreadores de bagagem, vantagens e se realmente ajudam em casos de extravio.

A possibilidade de extravio de bagagem ainda preocupa muitos passageiros, principalmente em voos com conexão ou grande volume de despachos. Por isso, cresce o interesse por rastreadores de bagagem, pequenos dispositivos que prometem mais controle sobre a localização da sua mala.
Mas será que vale a pena investir nesse tipo de tecnologia? Entenda como funcionam os rastreadores, suas vantagens e limitações.
O que é um rastreador de bagagem
Rastreadores de bagagem são dispositivos eletrônicos que usam tecnologias como:
- GPS (rastreamento por satélite);
- Bluetooth (em curtas distâncias);
- Redes móveis ou Wi-Fi (para localização em tempo real com mais alcance).
Os mais populares, como Apple AirTag, Samsung SmartTag e modelos com GPS dedicado, são colocados dentro da mala e permitem que o passageiro acompanhe sua localização via aplicativo no celular.
Como funciona o rastreamento
Dependendo do tipo de dispositivo, o funcionamento pode variar:
- Bluetooth: ideal para saber se a mala está próxima (ex: em esteiras, saguões ou hotéis);
- GPS/Wi-Fi: mais eficaz para localização em tempo real, inclusive em longas distâncias, ideal para voos internacionais.
A maioria dos rastreadores depende de bateria, que pode durar dias ou até meses, conforme o modelo e o uso.

Vantagens de usar rastreador na bagagem
- Localização precisa em caso de extravio ou erro de transporte;
- Redução do tempo de espera para recuperar malas perdidas;
- Maior controle durante conexões ou desembarques;
- Tranquilidade ao acompanhar o trajeto da mala em tempo real;
- Pode ser útil também em malas de mão ou mochilas em viagens movimentadas.
Em alguns casos, passageiros já localizaram suas malas antes mesmo da companhia aérea conseguir localizá-las.
Limitações e cuidados
- Rastreadores não substituem a responsabilidade da companhia aérea em casos de extravio;
- Modelos Bluetooth funcionam apenas a curta distância;
- Algumas empresas proíbem rastreadores com transmissão ativa de sinal, se a bateria não for removível ou desativável;
- Dependem de rede disponível ou proximidade com dispositivos compatíveis (como no caso do AirTag e iPhones).
Antes da viagem, consulte as regras da sua companhia aérea sobre dispositivos eletrônicos na bagagem.
Vale a pena investir?
Para quem viaja com frequência, faz voos internacionais ou carrega itens de valor ou sensíveis, o rastreador pode ser um bom investimento. Já para viagens pontuais e sem escalas, o custo-benefício pode ser avaliado com mais cautela.
Modelos simples custam a partir de R$ 150, enquanto rastreadores GPS com plano de dados mensal podem passar de R$ 400.
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