Augusto de Franco na Crusoé: “A regulamentação fake das mídias sociais”
Se as plataformas prestam serviços públicos, isso significa que a regulação precisa ser pública. Mas isso não é sinônimo de estatal e, muito menos, de governamental, diz Augusto de Franco na Crusoé...
Se as plataformas prestam serviços públicos, isso significa que a regulação precisa ser pública. Mas isso não é sinônimo de estatal e, muito menos, de governamental, diz Augusto de Franco na Crusoé.
“Quais os problemas de uma regulamentação das mídias sociais para evitar fake news? Seria preciso saber três coisas básicas para entrar nesse debate. Sem elas, corremos o risco de ter uma regulamentação fake.”
“A primeira coisa a saber é que mídias sociais não são redes sociais, como se diz no Brasil. Redes sociais não são sites, aplicativos, tecnologias. E sim pessoas interagindo por qualquer meio. Redes são padrões de organização (convencionalmente com topologia mais distribuída do que centralizada), não ferramentas. A mídia utilizada pelo network da Filadélfia, que redigiu a várias mãos a Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776), foi a carta escrita em papel e entregue pelo correio americano (a cavalo). Foi uma verdadeira rede social, sem Facebook, Instagram ou Twitter.”
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