Augusto Aras dá adeus à PGR
O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, fez seu último discurso no cargo, nesta segunda-feira (25), durante a sessão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), um dia antes de deixar o comando da PGR...
O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, fez seu último discurso no cargo, nesta segunda-feira (25), durante a sessão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), um dia antes de deixar o comando da PGR.
Aras ressaltou a importância da instituição na manutenção do equilíbrio democrático no país, além disso ele destacou que sua atuação à frente da PGR serão revelados posteriormente, mas enfatizou a relevância do Ministério Público para preservar a democracia e o Estado de Direito.
“As palavras do ministro Toffoli hoje, um dia, adiante, serão detalhadas para que todo o povo brasileiro saiba que a democracia desse país preservada passou por essa instituição mantenedora, como é de seu dever constitucional, da ordem jurídica que sustenta o regime democrático, o Estado de Direito, que é o seu meio de trabalho, e a economia aberta de mercado“, disse Aras.
Ele ressaltou que a polarização política atingiu níveis extremos e defendeu o consenso da Constituição como único caminho possível em momentos de crise e radicalização. “No momento de crise e polarização e radicalização, só há um caminho e um consenso possível, que é o consenso da Constituição“, disse o PGR,
Durante mais de 30 minutos de discurso, Aras recebeu elogios dos demais conselheiros do CNMP, que destacaram sua capacidade de se manter firme diante das críticas. Apesar das críticas recebidas durante sua gestão.
“[Aprendi] com a leitura da vida de grandes homens, e falo no Winston Churchill, não ter medo de desagradar a imprensa, quem quer que seja, quando tenho a convicção do que fiz, faço e farei se encontra no grau daquilo que me convence de ser bom para a sociedade, da qual eu me incluo como cidadão“, rebateu o procurador sobre críticas recebidas.
Além disso, Aras compartilhou uma experiência que teve antes de assumir o comando da PGR em 2019. Ele comparou essa experiência à do apóstolo Paulo, mencionando que foi inspirado a buscar corrigir as injustiças dentro do Ministério Público. Apesar das resistências encontradas, Aras concluiu seu discurso afirmando que o novo sempre vem e que a maturidade adquirida ao longo dos anos o permitiu respeitar as diferenças e buscar o consenso mesmo em meio às divergências.
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