Como explicamos mais cedo, a propina da OAS para Lula saiu de uma conta que recebia recursos de diversos contratos e foi criada por Léo Pinheiro para pagar o PT.

Para condenar Lula ou qualquer outro não é necessário, portanto, estabelecer uma relação direta entre a propina e determinado contrato. A relação é entre corrupto e corruptor.

O mesmo raciocínio do caso do triplex foi usado por Sérgio Moro com a Odebrecht, que pagou propina a diretores da Petrobras em contas no exterior com recursos provenientes de obras no exterior e não, fisicamente, de contratos da Petrobras no Brasil.

Mas a causa do recebimento foram acertos de corrupção em contratos da Petrobras no Brasil.

O argumento da defesa de Lula, macaqueado pela imprensa e assemelhados, é falacioso.

Moro não caiu “em contradição” porcaria nenhuma