As votações sobre o abuso de autoridade na CCJ
Como registramos, ocorreram duas votações mais cedo na CCJ...
Como registramos, ocorreram duas votações há pouco na CCJ.
É preciso que isso fique claro, para que a avaliação sobre os posicionamentos dos senadores da comissão seja justa.
Na primeira votação, por 19 a 3 votos, o relatório de Rodrigo Pacheco — que também trata de medidas contra a corrupção — foi aprovado sem os pontos que abordam o crime de abuso de autoridade. Essa votação foi nominal, ou seja, os senadores votaram usando o sistema eletrônico e o resultado foi divulgado no painel do colegiado (o resultado dessa votação está logo abaixo desta nota).
A segunda votação, porém, foi a que tratou especificamente do abuso de autoridade. Nesse caso, os senadores rejeitaram, em votação simbólica — ou seja, sem a utilização do sistema eletrônico e sem divulgação de resultado no painel –, um pedido para que os pontos que tratam do abuso de autoridade fossem retirados do relatório de Rodrigo Pacheco.
Nessa segunda votação, quem não levantou a mão concordava com a retirada do abuso de autoridade: assim o fizeram os senadores Jorge Kajuru, Juíza Selma, Lasier Martins, Oriovisto Guimarães e Alessandro Vieira.
Na primeira votação, votaram a favor do relatório de Rodrigo Pacheco (sem abuso de autoridade):
— Mecias de Jesus, do PRB de Roraima;
— Fernando Bezerra Coelho, do MDB de Pernambuco;
— Márcio Bittar, do MDB do Acre;
— José Maranhão, do MDB da Paraíba;
— Ciro Nogueira, do PP do Piauí;
— Marcelo Castro, do MDB do Piauí;
— Cid Gomes, do PDT do Ceará;
— Fabiano Contarato, da Rede do Espírito Santo;
— Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe;
— Weverton Rocha, do PDT do Maranhão;
— Angelo Coronel, do PSD da Bahia;
— Nelsinho Trad, do PSD do Mato Grosso do Sul;
— Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais;
— Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará;
— Rose de Freitas, do Podemos do Espírito Santo;
— Juíza Selma, do PSL do Mato Grosso;
— Rogério Carvalho, do PT de Sergipe;
— Paulo Rocha, do PT do Pará;
— Rodrigo Pacheco, do DEM de Minas Gerais.
Na primeira votação, votaram contra o relatório de Rodrigo Pacheco (mesmo sem abuso de autoridade):
— Jorge Kajuru, do PSB de Goiás;
— Oriovisto Guimarães, do Podemos do Paraná;
— Lasier Martins, do Podemos do Rio Grande do Sul.
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