Após outro drible de Ronaldinho, CPI aciona VAR por condução coercitiva
Ronaldinho Gaúcho driblou novamente a CPI das Pirâmides nesta quinta-feira (24). Após faltar à audiência de terça-feira, ele também não compareceu à comissão hoje, para depor na condição de...
Ronaldinho Gaúcho driblou novamente a CPI das Pirâmides nesta quinta-feira (24). Após faltar à audiência de terça-feira, ele também não compareceu à comissão hoje, para depor na condição de testemunha. A empresa 18k Ronaldinho, de que supostamente o ex-jogador de futebol seria sócio, é investigada por suspeita de fraudes e pirâmide financeira com investimentos em criptomoedas.
Ronaldinho justificou a ausência, alegando que o forte temporal de ontem em Porto Alegre não lhe permitiu pegar um voo para Brasília. O presidente da comissão, o deputado Aureo Ribeiro (PSD-SP), não aceitou a desculpa e anunciou a medida de condução coercitiva. Disse ainda que há informações de que o ex-jogador possa estar fora do país.
O relator, deputado Ricardo Silva (PSD-SP), também criticou a justificativa de Ronaldinho. “Tivemos voos que pousaram em Brasília ontem à noite e na manhã desta quarta-feira. Ainda que não tivesse o voo, por que não se antecipou?, questionou.
O irmão de Ronaldinho, Roberto de Assis Pereira, compareceu para prestar seu depoimento em condição de testemunha e com habeas corpus, concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para que tenha o direito de ficar me silêncio, a mesma condição foi dada ao ex-jogador.
Durante a leitura de sua defesa, o irmão de Ronaldinho disse que o ex-jogador “não é e nunca foi sócio dessa empresa [18k Ronaldinho], no mesmo sentido, eu não sou e nunca fui sócio da empresa também”. “Os sócios dessa empresa são os senhores Rhafael Horacio Nunes de Oliveira e Marcelo Lara Marcelino. Aliás, meu irmão foi vítima dessa empresa e dos seus sócios que utilizaram o nome e a imagem [de Ronaldinho Gaúcho] sem autorização“, completou.
O primeiro depoimento de Ronaldinho à CPI estava marcado para a última terça-feira (22), mas nem ele e nem seu irmão compareceram. Ribeiro, então, fez uma nova convocação para que eles comparecessem na data de hoje. A defesa do ex-jogador e do seu irmão havia entrado com pedido de habeas corpus para que eles não precisassem se apresentar à CPI, mas o pedido foi negado.
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