Após J&F, colabores da Lava Jato com acordos em risco querem repactuar delações Após J&F, colabores da Lava Jato com acordos em risco querem repactuar delações
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Após J&F, colabores da Lava Jato com acordos em risco querem repactuar delações

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Márcio Falcão
2 minutos de leitura 05.03.2020 08:30 comentários
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Após J&F, colabores da Lava Jato com acordos em risco querem repactuar delações

Depois que a Procuradoria-Geral da República aceitou reabrir as tratativas para repactuar a colaboração da J&F, outros delatores da Lava Jato que estão com os acordos em risco também querem uma chance de renegociar seus acordos...

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Após J&F, colabores da Lava Jato com acordos em risco querem repactuar delações
Foto: Divulgação

Depois que a Procuradoria-Geral da República aceitou reabrir as tratativas para repactuar a colaboração da J&F, outros delatores da Lava Jato que estão com os acordos em risco também querem uma chance de renegociar suas delações.

A defesa de Nelson Mello afirma, por exemplo, que não há interesse público na rescisão da colaboração, sendo que o acordo tem se mostrado eficiente, portanto, cumprindo a exigência da lei. Os advogados dizem que essa legalidade não impede a repactuação das cláusulas do acordo.

Para defender o acordo, a defesa cita que a delação foi usada em denúncias e que ele manteve a colaboração com as investigações, prestando depoimentos, exemplo.

A PGR rompeu o acordo por considerar que Mello agiu com o objetivo de tentar proteger a Hypermarcas (atual Hypera Pharma) e seu acionista majoritário, João Alves de Queiroz Filho, o Júnior.

Ele admitiu que mentiu aos investigadores e justificou que ficou com medo de provocar a quebra da empresa, que tem capital aberto. Outro argumento é que o colaborador pode ser considerado “cria” profissional de João Alves de Queiroz e que não recebeu propina para não entregar o empresário.

A PGR afirma que Nelson Mello omitiu que o grupo Hypermarcas atuou para obter vantagens em uma medida provisória no Congresso Nacional e também mentiu ao dizer que não sabia quais eram os parlamentares beneficiados por seus pagamentos de propina feitos por intermédio de um lobista.

As apurações, diz o MPF, aponta repasses para os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e aos ex-senadores Eunício Oliveira (MDB-CE) e Paulo Bauer (PSDB-SC),

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