Após diversas tentativas frustradas, o Tribunal Superior Eleitoral realizou a primeira reunião com o representante do Telegram no Brasil, Alan Campos Elias Thomaz, para discutir o Programa de Enfrentamento à Desinformação, além do histórico de atuação contra as notícias falsas sobre o processo eleitoral.

O tribunal já fechou parceria com o Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube, Kwai e negocia um acordo com o LinkedIn.

O presidente da Corte, ministro Edson Fachin, não participou. Participaram da reunião membros da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, juízes e servidores da Corte.

Segundo o TSE, o objetivo é estabelecer parcerias entre o tribunal e a plataforma para o enfrentamento das fake news contra o processo eleitoral, principalmente para garantir a legitimidade e a integridade eleições. 

Para o TSE, esse ato significa a concretização de um trabalho em parceria para tornar o ambiente digital mais saudável para a sociedade e pela democracia. O tema é considerado uma grande preocupação. 

De acordo com Alan Campos Elias Thomaz, a plataforma está empenhada no combate à desinformação e informou que levará a proposta do TSE aos executivos.

O representante foi nomeado após exigência feitas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para não bloquear o funcionamento do aplicativo no Brasil.