Após culpar Zelensky por guerra, Lula fala em interferir na guerra da Ucrânia
Lula disse nesta segunda-feira (22) que, se eleito, colocará o governo brasileiro para intervir no conflito entre Rússia e Ucrânia, iniciado em 25 de fevereiro deste ano e ainda em andamento...
Lula disse nesta segunda-feira (22) que, se eleito, colocará o governo brasileiro para intervir no conflito entre Rússia e Ucrânia, iniciado em 25 de fevereiro deste ano e ainda em andamento.
Há pouco mais de três meses, no entanto, Lula disse que Volodimir Zelensky, o presidente da Ucrânia, seria o responsável pela invasão de seu território.
Lula ainda havia dito que “A razão dessa guerra, por tudo o que eu compreendo, que eu leio e que eu escuto, seria resolvida aqui no Brasil em uma mesa tomando cerveja“.
Ele chegou a ser acusado por Kiev de fazer propaganda pró-Rússia (ele acabaria sendo retirado da lista de propagandistas).
“A primeira coisa que eu espero é que, quando eu ganhe as eleições, a guerra da Rússia e da Ucrânia já tenha terminado – aí eu ficarei muito mais tranquilo”, disse o candidato, quando perguntado por um repórter da rede catari Al Jazeera. “Se por um acaso ela não tiver terminado, você pode ficar certo que o Brasil fará todo o esforço que tiver ao seu alcance, na conversa com outros chefes de Estado, para que a gente estabeleça novamente a paz.”
“Se ela não acabar, você pode ficar certo que nós vamos tentar, junto com outros países, interferir junto ao governo da Ucrânia quanto ao governo da Rússia para que a gente perceba que guerra não leva a nada.”
Assim como Lula, Bolsonaro foi incapaz de criticar Putin, mantendo-se aliado ao líder russo. Dias antes da invasão, ele viajou à Rússia para se encontrar pessoalmente com Vladimir Putin, em um sinal explícito de apoio. Mais recentemente, ligou para Volodimir Zelensky, o presidente ucraniano, para falar sobre alimentos – depois de dizer que daria a solução para o conflito.
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