Ao criarem comissão da Covid-19, senadores citam eleições e fim de ano para falar em “segunda onda”
Senadores concluíram o plano de trabalho da comissão instalada para acompanhar as ações de enfrentamento da pandemia da Covid-19. O funcionamento do colegiado -- de maneira totalmente remota -- servirá, na prática, para adiar ainda mais a possibilidade de criação de uma CPI da Covid...
Senadores concluíram o plano de trabalho da comissão instalada para acompanhar as ações de enfrentamento da pandemia da Covid-19.
O funcionamento do colegiado — de maneira totalmente remota — servirá, na prática, para adiar ainda mais a possibilidade de criação de uma CPI da Covid, que poderia investigar crimes cometidos pelo governo federal na pandemia.
No plano de trabalho, ao qual O Antagonista teve acesso, os senadores dizem que “após o surgimento de novas variantes do vírus, especialmente aquelas cepas encontradas na Amazônia, na Inglaterra e na África do Sul, e após as eleições municipais e as festas de final de ano, a infecção pelo coronavírus recrudesceu e o Brasil, como o resto do mundo, iniciou uma segunda onda na pandemia”.
Por aqui, no entanto, acrescenta o documento, “a ocupação de leitos de UTI atingiu níveis alarmantes em todo o País” e “os sistemas de saúde em todo o território nacional estão à beira do colapso, configurando a pior situação desde o início da pandemia”.
Os senadores também afirmam que “o ritmo da vacinação no Brasil é muito lento” e, em razão disso, dizem que esperam “poder contribuir na negociação com a indústria farmacêutica”.
Pelo cronograma apresentado, as audiências públicas começariam no próximo dia 15, seguindo, pelo menos, até o início de julho. Leia aqui o plano de trabalho na íntegra.
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