Anderson Torres foi avisado de que atiradores queriam “tomar o poder”, diz coronel
Em depoimento nesta quinta-feira (30) à CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o coronel da PM Jorge da Silva Pinto afirmou que Anderson Torres (foto) foi avisado sobre um grupo de atiradores que planejava “tomar o poder” em Brasília nas vésperas do dia 8 de janeiro, registra o Estadão. Na ocasião, Torres era o
Em depoimento nesta quinta-feira (30) à CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o coronel da PM Jorge da Silva Pinto afirmou que Anderson Torres (foto) foi avisado sobre um grupo de atiradores que planejava “tomar o poder” em Brasília nas vésperas do dia 8 de janeiro, registra o Estadão.
Na ocasião, Torres era o secretário de Segurança Pública do DF, depois de ter sido ministro da Justiça na gestão de Jair Bolsonaro. Ele está preso desde janeiro, acusado de omissão nos ataques às sedes dos três Poderes na capital federal.
Silva Pinto, que foi coordenador de Assuntos Institucionais da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do DF, disse também ter feito pelo menos sete avisos aos seus superiores sobre os extremistas.
“No dia 5 de janeiro, recebemos um único documento de inteligência do Ministério da Justiça. Esse documento tratava sobre essa possibilidade [de tomada do poder]”, afirmou o coronel da PM no depoimento à CPI.
“Alguém que integrava o grupo verificou que algumas pessoas tratavam dessa tomada de poder, mas não havia a possibilidade de indicar que era uma quantidade grande, quem eram as principais pessoas envolvidas e se já estavam em Brasília”, prosseguiu Silva Pinto, afirmando em seguida que se tratava de um grupo de CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores).
Em seu depoimento à Polícia Federal, Torres alegou que as informações que recebera da inteligência não indicavam “ações radicais” contra os Três Poderes.
Mais cedo nesta quinta, como publicamos, o advogado Rodrigo Roca deixou a defesa do ex-ministro da Justiça, em meio a rumores de que Torres estaria negociando uma delação premiada com a PF.
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