O Antagonista perguntou a deputados e senadores, de todos os partidos, que visão eles têm hoje da pandemia e o que acham que ainda precisa e deve ser feito.

Chegamos ao início de junho com seguidos recordes diários de registros de mortes: já são mais de 34 mil óbitos e 614 mil casos confirmados da doença no país, que continua se espalhando sem previsão concreta de pico ou coisa que o valha.

O senador Alvaro Dias, líder do Podemos no Senado, respondeu:

“A ausência de noção do timing foi o primeiro erro. Não nos antecipamos. Os riscos eram conhecidos já em 2019, mas aguardamos o vírus chegar e produzir a primeira vítima para adotar providências desconexas.”

Dias disse também que “não tivemos uma política definida com coordenação geral”. Ele acrescentou que “não se ouve falar” em um projeto consistente de enfrentamento da crise sanitária aliado a um plano estratégico de recuperação econômica.

E mais:

“A afronta à ciência e a valorização do curandeirismo oficial suscitou dúvidas e dividiu a população. A desobediência ao isolamento social, como consequência, comprometeu a eficiência do enfrentamento empreendido por governadores e prefeitos.”