Alexandre Silva na Crusoé: A terrível ideia de querer pensar
Qualquer fraqueza que a filosofia brasileira tenha se deve a uma coisa só: à falta de calçadas boas nas cidades do país
Para esta edição de número 306 da Crusoé, Alexandre Soares Silva traz em seu artigo a grande discussão filosófica do momento entre a filósofa Márcia Tiburi e o professor de filosofia Aluízio Couto. A filósofa disse que a América Latina devia se chamar “Abya Yala”, um nome indígena — mais adequado, segundo ela, aos “avessos a heterodenominações patriarcais europeias e capitalistas”. O Professor Aluízio disse, por sua vez, que dava para imaginar a filósofa dizendo isso “para pinturas rupestres em um discoporto”.
Uma das maiores discussões filosóficas da história está sendo travada no Brasil, agora mesmo, entre a filósofa Márcia Tiburi e o professor de filosofia Aluízio Couto.
Intelectualmente, é eletrizante. Lembra um pouco o grande debate de 1948 entre o filósofo Bertrand Russell e o padre Copplestone sobre a existência de Deus. Acompanhem, se conseguirem: a filósofa disse que a América Latina devia se chamar “Abya Yala”, um nome indígena — mais adequado, segundo ela, aos “avessos a heterodenominações patriarcais europeias e capitalistas”. O Professor Aluízio disse, por sua vez, que dava para imaginar a filósofa dizendo isso “para pinturas rupestres em um discoporto”. E, como reza o método socrático que se faça quando uma proposição filosófica é ridicularizada, Márcia Tiburi está processando o Professor de Filosofia da rede pública.
Não me sinto preparado para comentar essas especulações filosóficas da filósofa muito filósofa Márcia Tiburi. É um raciocínio complexo demais para mim e, sugiro agora, com intimidade excessiva talvez, que para você também.
Mas sempre encarei a filosofia como algo intransponível para mim…
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