O senador Flávio Bolsonaro negou influência sobre a nomeação do secretário de Ciência e Tecnologia, Léo Rodrigues, como disse hoje o governador afastado do Rio, Wilson Witzel.

“Ex-governador Wilson Witzel, além de traidor e psicopata, é mentiroso! No dia seguinte a sua eleição pedi meu espaço em seu governo: NENHUM! Léo Rodrigues e Gutemberg Fonseca foram escolhas dele. Ambos me perguntaram se eu teria óbice. Disse que a decisão era deles, e não minha!”, Flávio postou, no Twitter.

O pronunciamento foi em resposta a declaração de Witzel de que nomeou Léo Rodrigues como uma negociação com Flávio. Segundo as investigações, Rodrigues foi nomeado para atender a pedido do empresário Mário Peixoto, acusado de pagar propina ao governador afastado.

“Não tenho relação com ele, nem conhecimento de que ele tenha influência na nomeação de secretários. Até porque o secretário Léo Rodrigues, de Ciência Tecnologia, foi indicado no início do governo pelo próprio Flávio Bolsonaro”, disse Witzel em entrevista à CNN.

Em abril, O Antagonista revelou que o governo do Rio gastou R$ 10 milhões num aplicativo para fornecer à população informações sobre o coronavírus. O projeto saiu da Faperj, cujo presidente, Jerson Lima, é também da cota de Léo Rodrigues e Flávio Bolsonaro.