Um policial da Força Nacional foi atingido na cabeça durante operação em Vigário Geral, Zona Norte do Rio de Janeiro. Outro agente também sofreu ferimentos devido a estilhaços de vidro.

Os policiais estavam em uma viatura oficial e acabaram entrando na comunidade por engano. Imediatamente, foram alvos de disparos por criminosos locais. O resgate dos agentes foi conduzido por equipes do Núcleo de Operações Especiais (NOE-RJ) da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que utilizaram um veículo blindado para garantir a retirada segura dos feridos.

O policial baleado foi levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e estava consciente ao chegar à unidade. O outro agente, atingido por estilhaços, recebeu atendimento médico e foi liberado.

Devido ao tiroteio, as estações de trem Penha Circular, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas e Vigário Geral foram temporariamente fechadas para embarque e desembarque. A circulação no ramal Saracuruna ficou restrita entre as estações Central do Brasil e Penha, e entre Duque de Caxias e Central do Brasil.

No dia anterior, uma grande operação no Complexo de Israel, do qual Vigário Geral faz parte, resultou na prisão de dez pessoas e na apreensão de armas. Uma nova operação foi iniciada na manhã seguinte ao ataque aos policiais da Força Nacional.

Este não é um caso isolado. Em 2023 e 2016, agentes da Força Nacional também entraram por engano em comunidades controladas pelo tráfico, enfrentando situações semelhantes. Esses incidentes levantam questões sobre o treinamento e a familiaridade dos agentes com a geografia complexa do Rio de Janeiro.