Agamenon na Crusoé: “Pintou um clima”
Enquanto idoso da Terceira Idade Provecta, pertenço a uma das categorias humanas que mais sofrem com a canícula escaldante em...
Enquanto idoso da Terceira Idade Provecta, pertenço a uma das categorias humanas que mais sofrem com a canícula escaldante em que se transformaram o Brasil e o mundo. Sou uma vítima da preconceituosa canico-gerontofobia-antisomítica, portanto tenho lugar de falo.
O calor sem precedentes se deve a um fenômeno de natureza ecoclimatérica: o aquecimento global, que está provocando o derretimento da Globo, do Globo e do meu bilau, não necessariamente nessa ordem. Sem ter como pagar a conta de luz, cada vez maior pelo uso do ar refrigerado, a emissora dos Marinho está pensando em acabar com o Caldeirão do Mion e a novela Fogo e Paixão. Essas duas produções, apesar de seus nomes termo-caloríferos, provocaram frieza no público que prefere as dancinhas geronto-afrescalhadofóbicas do Ary Fontoura no Tik Tok.
Não sou o único que sofre com as altas temperaturas. A chapa também esquentou para o obeso ministro Flavio Dino. Em vez de cortar as gorduras do Ministério da Justiça, o titular da pasta (e dos risotos, pizzas e churrascos) disse que não teve nada a ver com a mulher de um traficante amazonense, a apenada Madame Patinhas, que frequenta as dependências do ministério numa de boa. A esposa do marginal pertence a uma ONG que luta pelos direitos humanos dos presos facínoras, no caso, seu próprio narcomarido que está em cana.
Todos sabem que Flavio Elefantino…
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