Agamenon: Broxit
Os escândalos no Brasil se sucedem em ritmo alucinante, é quase impossível acompanhar. Semana passada foi o lance do Custo Brasil e nesta semana estourou o escândalo Boca Livre da Lei Roubanet. Isso me enche de indignação, principalmente porque não participei de nenhum deles. Sinto-me-ei (perdoem os “temerismos)” como um capado cego participando de uma bacanal!...
Os escândalos no Brasil se sucedem em ritmo alucinante, é quase impossível acompanhar. Semana passada foi o lance do Custo Brasil e nesta semana estourou o escândalo Boca Livre da Lei Roubanet. Isso me enche de indignação, principalmente porque não participei de nenhum deles. Sinto-me-ei (perdoem os “temerismos)” como um capado cego participando de uma bacanal! Está todo mundo se divertindo menos eu, que não enxergo nada nem ninguém pra colocar o que já não tenho mais. Essa da operação Boca Livre foi realmente sensacional. O sujeito conseguiu pagar o casamento do filho graças à Lei Rouanet! E não foi só o casório! Parece que que a lua de mel foi patrocinada pelo KY e pelo CIALIS em troca de isenção fiscal. A verdade é que a corrupção no Brasil é uma manifestação cultural, uma expressão autêntica da criatividade do nosso povo. Não vejo nada de mais em leis que incentivem a corrupção como as que já existem para o Teatro, o Cinema, o Carnaval, o Maculelê, o Saci-Pererê e a Mula-sem-Cabeça, que, aliás, se encontra a salvo da extinção no Palácio da Alvorada.
A quase ex-presidenta Zica Roskoff está cada vez mais conectada na internet. Desta vez lançou um “craudifandin” para botar gasolina no jatinho da FAB. Para quem não sabe, “carudifandim” é uma espécie de cyber vaquinha. As pessoas contribuem pela internet para algum projeto ou ideia extravagante. Apesar da minha condição de desempregado profissional, estou querendo contribuir para a viagem da Dilma, mas só vou dar a grana da gasolina se ela for pra PQP! (Presidenta Que Partiu)
Como em toda viagem quase ex-presidencial, Dilma Roskoff tem direito de levar convidados na comitiva. Desde já sugiro uma lista: a senadora Gleysi Boffeman, o senador Underbergue Farias, o “adevogado” José Eduardo Cabuloso e a senadora Vamosnessa Graziotin e, é claro, aquele cabeleireiro japonês Celso Fatura, que transformou a Dilma na Marge Simpson. Muitos outros poderiam participar dessa viagem, mas, infelizmente, vários convidados já estão “presos” a outros compromissos.
Por falar em preso, cheguei à conclusão de que a Democracia brasileira, em vez de três, tem quatro poderes. A saber: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário (que prende) e o Laxativo (que solta). Na chefia do Laxativo está o ministro Dias PToffoli, que soltou o ex-ministro Paulo Bastardo e seus comparsas. Paulo Felizardo foi o genial criador de mais um Programa de Inclusão Social. No caso, a dele mesmo: o Corrupção a Um Real, que foi mais uma obra do PAC (Programa de Aceleração da Corrupção). Graças à colaboração dos aposentados, pensionistas e funcionários públicos, que com apenas 1 real transformaram, da noite pro dia, dezenas de petistas pobres, miseráveis e sem escrúpulos em milionários miseráveis e sem escrúpulos. Esta ideia revolucionária de socialismo individualista foi do injustiçado ex-ministro Paulo Borrado, indevidamente colocado na tranca pelo japonês da Federal, Fugiro Kagrana.
Agamenon Mendes Pedreira está precisando de um “craudifandim”.
Apesar de procurado pela polícia carioca, o traficante Fat Family continua se apresentando em shows graças aos incentivos da Lei Roubanet.
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