A ULTIMA FRONTEIRA DAS PROPINAS DA ODEBRECHT
A Operação Dragão deve seu sucesso especialmente ao delator Vinicius Veiga Borin, responsável pelo banco da propina da Odebrecht. Ele explicou aos procuradores a complexa estrutura de lavagem de dinheiro criada pela empreiteira...
A Operação Dragão deve seu sucesso especialmente ao delator Vinicius Veiga Borin, responsável pelo banco da propina da Odebrecht.
Ele explicou aos procuradores a complexa estrutura de lavagem de dinheiro criada pela empreiteira: as contas mantidas no exterior controladas por Marcos Grillo, graduado executivo da Odebrecht, abasteciam as contas controladas por Fernando Migliaccio (Setor de Operações Estruturadas) — e estas as de Olívio Rodrigues.
“Quando era necessário entregar valores em espécie em território nacional, havia a utilização de mais uma camada de offshores, as quais eram controladas por Rodrigo Tacla Duran.”
Duran repassava os recursos para contas de doleiros no exterior e recebia o dinheiro em espécie no Brasil. Para isso, ele usava contas de empresas de fachada do chinês Wu Yu Sheng e dos irmãos Adir e Samir Assad.
Mas não só. Rodrigo Tacla Duran também fazia transferênciaspara um sujeito chamado Vinicius (apelido Juca), dono de uma casa de câmbio no Uruguai, além de um tal “Carioca” – ainda não identificado.
Segundo Borin, Tacla Duran tinha ao menos 12 contas bancárias em nome de offshores e também usava o sistema Drousys, do setor de propina da Odebrecht. Seu nickname era “Rui Rey”.
A Lava Jato descobriu ainda que Duran é o procurador da conta 889462 do Bank Pictet & Cie, em Singapura, que recebeu R$ 12,7 milhões da Constructora Del Sur (Odebrecht).
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)