
"A perseguição não para", diz Bolsonaro após virar réu por incitação ao estupro
Ex-presidente alegou ter sido insultado por Maria do Rosário no episódio em que disse que não estupraria a petista por ela ser "muito feia"
Jair Bolsonaro (foto) disse ser vítima de perseguição política após ter se tornado réu na Justiça do Distrito Federal, nesta terça-feira (26), por incitação ao estupro. Trata-se do episódio de 2014 em que o então deputado disse que não estupraria Maria do Rosário (PT-RS) por achá-la “muito feia”.
“Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir”, afirmou Bolsonaro na época.
Nesta terça, o ex-presidente alegou em suas redes sociais que foi insultado pela deputada e só “se defendeu”. “A perseguição não para. Defendemos desde sempre punição mais severa para quem cometa esse tipo de crime e justamente quem defende o criminoso agora vira a ‘vítima'”, escreveu.
A investigação sobre o caso estava no Supremo. Após o fim do mandato de Bolsonaro, Dias Toffoli enviou o caso à Justiça comum, uma vez que o agora ex-presidente não tinha mais foro privilegiado. Hoje, a 3ª Vara Criminal de Brasília aceitou a denúncia do MP do Distrito Federal e Territórios contra Bolsonaro.
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