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A origem do dinheiro roubado pela campanha de Dilma

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 26.08.2015 07:40 comentários
Brasil

A origem do dinheiro roubado pela campanha de Dilma

O Antagonista, cinco meses atrás, citou a reportagem da Claudio Dantas sobre os negócios de Antonio Palocci com o Estaleiro Rio Grande, que renderam a propina de 2 milhões de reais a Dilma Rousseff, segundo o novo delator mencionado por Alberto Youssef...

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2 minutos de leitura 26.08.2015 07:40 comentários 0

O Antagonista, cinco meses atrás, citou a reportagem da Claudio Dantas sobre os negócios de Antonio Palocci com o Estaleiro Rio Grande, que renderam a propina de 2 milhões de reais a Dilma Rousseff, segundo o novo delator mencionado por Alberto Youssef:

Antonio Palocci foi acusado de desviar 2 milhões de reais para a campanha de Dilma Rousseff.

Claudio Dantas, na Istoé desta semana, corrige o número.

Segundo a Lava Jato, as consultorias feitas por Antonio Palocci, coordenador da campanha de Dilma Rousseff em 2010, foram usadas para desviar 100 milhões de reais. Repetindo: 100 milhões de reais.

A Lava Jato investiga, em particular, os negócios de Antonio Palocci com a corretora imobiliária WTorre.

Em 2006, contando com a intermediação de Antonio Palocci, a WTorre comprou o Estaleiro Rio Grande. Até aquele momento, a corretora não tinha nenhuma relação com o setor naval. Alguns meses mais tarde, porém, a Petrobras arrendou o estaleiro comprado pela WTorre para a construção de oito plataformas marítimas. As plataformas não foram entregues, mesmo assim a WTorre embolsou 100 milhões de reais da Petrobras.

Antonio Palocci voltou a operar em favor do estaleiro em 2010. De acordo com os procuradores da Lava Jato, ele trabalhou ativamente na venda do Estaleiro Rio Grande da WTorre para a Engevix, em parceria com o Funcef, o fundo de pensão dos servidores da Caixa Econômica Federal.

Depois de comprar o estaleiro, a Engevix obteve da Petrobras um contrato de 2,3 bilhões de dólares para a construção de três navios sonda. Pedro Barusco afirmou que esse negócio envolveu o pagamento de 60 milhões de reais em propinas, dos quais 40 milhões de reais teriam abastecido os cofres do PT.

Disse um investigador da Lava Jato:

“Temos indícios de que durante anos o Estaleiro Rio Grande serviu como um poderoso braço para canalizar propinas do Petrolão e que essa parte do esquema seria comandada pelo ex-ministro Palocci”.


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