A nova base de Bolsonaro é o Centrão
A destituição de Bia Kicis da vice-liderança do governo no Congresso não será a única retaliação de Jair Bolsonaro, após a 'traição' dos bolsonaristas na votação do Fundeb. O presidente avalia entregar ao Centrão a liderança do governo na Câmara e até o comando do Ministério da Saúde...
A destituição de Bia Kicis da vice-liderança do governo no Congresso não será a única retaliação de Jair Bolsonaro, após a ‘traição’ dos bolsonaristas na votação do Fundeb. O presidente avalia entregar ao Centrão a liderança do governo na Câmara e até o comando do Ministério da Saúde.
Bolsonaro já disse a aliados que pode fazer uma mudança em curto prazo na articulação política. A Folha confirmou informação antecipada por O Antagonista de que o presidente deve trocar Vitor Hugo pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR) no início de agosto.
A intenção é repetir o modelo adotado no Senado, onde a liderança do governo já é exercida por uma sigla do Centrão, o MDB.
“Com a mudança, o presidente pretende também garantir votos para futuras votações de interesse do governo, como a reforma tributária, e atender a um pleito dos deputados do centrão, que têm feito pressão por uma troca na articulação política.”
Além disso, o PTB de Roberto Jefferson vem recrutando bolsonaristas expulsos do PSL e o ex-mensaleiro já disse que gostaria de ver Bolsonaro em sua legenda.
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