A mula Tabajara
José Yunes conversou com a Veja durante uma hora e vinte minutos.Seu relato é patético.Na tentativa de salvar Michel Temer, ele entrega Eliseu Padilha. Mas o estratagema é tão primário que ele acaba minando ainda mais a credibilidade de Michel Temer...
José Yunes conversou com a Veja durante uma hora e vinte minutos.
Seu relato é patético.
Na tentativa de salvar Michel Temer, ele entrega Eliseu Padilha. Mas o estratagema é tão primário que ele acaba minando ainda mais a credibilidade de Michel Temer.
Leia um resumo da reportagem:
De acordo com Yunes, Padilha entrou em contato para solicitar-lhe um favor em setembro de 2014.
“Padilha me ligou falando: ‘Yunes, olha, eu poderia pedir para que uma pessoa deixasse um documento em seu escritório? Depois, outra pessoa vai pegar’. Eu disse que podia, porque tenho uma relação de partido e convivência política com ele”.
Pouco tempo depois, Yunes estava em seu escritório de advocacia em São Paulo quando, diz ele, a secretária informou que um tal de Lúcio estava ali para deixar um documento.
“A pessoa se identificou como Lúcio Funaro. Era um sujeito falante e tal. Ele me disse: ‘Estamos trabalhando com os deputados. Estamos financiando 140 deputados’. Fiquei até assustado. Aí ele continuou: ‘Porque vamos fazer o Eduardo presidente da Casa’. Em seguida, perguntei a ele: ‘Que Eduardo?’. Ele me respondeu: ‘Eduardo Cunha’. Então, caiu a minha ficha que ele era ligado ao Eduardo Cunha. Eu não sabia. Fui pesquisar no Google quem era Lúcio Funaro e vi a ficha dele (…).
“Ele deixou o documento e foi embora. Não era um pacote grande. Mas não me lembro. Foi tudo tão rápido. Parecia um documento com um pouco mais de espessura. Mas não dava para saber o que tinha ali dentro”, conta o advogado. “Depois disso, fui almoçar. Aí, veio a outra pessoa e levou o documento que estava com a minha secretária”.
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