O Antagonista apurou que a Umanizzare nasceu dentro do Grupo Coral, de Goiás, que faliu deixando uma dívida de R$ 200 milhões. O grupo foi um dos maiores provedores de mão-de-obra terceirizada do país, chegando a empregar 7 mil pessoas.

Lélio Vieira Carneiro entregou o negócio aos filhos Lélio Filho e Frederico Carneiro, que, após a quebra, decidiram criar a Umanizzare para continuar contratando com o poder público – de olho nos contratos milionários da gestão de presídios.

A dupla foi orientada por caciques do PSDB e do DEM de Goiás a se associar a Luiz Gastão Bittencourt, empresário com forte atuação em segurança pública, originalmente ligado ao tucanato cearense e com bom trânsito no PMDB de Eunício de Oliveira.

Presidente da Fecomércio do Ceará, Bittencourt foi essencial para abrir as portas do Amazonas para a Umanizzare. A empresa foi registrada em nome das funcionárias Regina Celi e Arleny de Oliveira, poucos meses antes de obter seu primeiro contrato.