A heresia lulista
O promotor Cassio Conserino, o primeiro a se ocupar do triplex de Lula, reagiu à manobra criminosa para soltar o chefe da ORCRIM...
O promotor Cassio Conserino, o primeiro a se ocupar do triplex de Lula, reagiu à manobra criminosa para soltar o chefe da ORCRIM.
Ele disse no Estadão:
“A tentativa de valer-se de um crime, divulgação de conversas subtraídas criminosamente, com possível incidência do artigo 154, &4, CP, para nulificar um processo que tramitou regularmente, por três instâncias, sob o crivo do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, é uma heresia.
Tais conversas constituem-se em mera perfumaria considerando que as rusgas que querem impor a Operação Lava-Jato não resistem às várias absolvições em contrariedade às aspirações do Ministério Público, não resistem aos vários indeferimentos de medidas cautelares de segregação temporária ou preventiva entre outras e às condenações de políticos de vários partidos, de diversas orientações ideológicas, restando claro que não é e nunca foi uma operação seletiva e contra determinada pessoa, como insistem em consignar seus detratores.
No entanto, apenas a título de informação vale afirmar que não há nada mais comum do que conversas entre os personagens dos processos.
E a comunicação é feita dentro e fora dos autos.
Basta vivenciar o mundo jurídico.
Não à toa advogados entregam memoriais antes dos julgamentos em Tribunais. Pedem audiência.
Protagonizam os famosos embargos ‘auriculares’ ou ‘petição de orelha’.
São recebidos nos gabinetes de magistrados, desembargadores e ministros. Alguns até participam de jantares pomposos em homenagens a Ministros de cortes superiores como forma de desagravo. E nem por isso as decisões destes juízes são tidas como parciais ou suspeitas (…).
As tais conversas, se existentes, não são capazes de modificar os fatos produzidos naquele processo e que geraram lavagem de dinheiro e corrupção.”
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