A gota d’água para o desembarque do MBL
O Antagonista revelou ontem que o MBL decidiu desfiliar seus integrantes do Podemos, menos de dois meses depois da filiação. O desembarque ocorre na sequência da saída de Arthur do Val, cuja pré-candidatura ao governo de São Paulo ficou inviabilizada após o episódio dos áudios sexistas. A gota d’água, segundo membros do movimento, foi a […]
O Antagonista revelou ontem que o MBL decidiu desfiliar seus integrantes do Podemos, menos de dois meses depois da filiação. O desembarque ocorre na sequência da saída de Arthur do Val, cuja pré-candidatura ao governo de São Paulo ficou inviabilizada após o episódio dos áudios sexistas.
A gota d’água, segundo membros do movimento, foi a decisão de Sergio Moro e Renata Abreu de lançarem a presidente do Podemos como pré-candidata ao governo paulista, contra Rodrigo Garcia. O interesse central do MBL é justamente a campanha paulista, sendo provável um anúncio em breve de apoio à campanha do tucano.
Embora interlocutores do movimento garantam que seguirá apoiando Moro no plano nacional, a percepção no núcleo da campanha do ex-juiz é de que o MBL, aos poucos, está desembarcando do projeto. O apoio a Moro vem recuando nas pesquisas de intenção de voto, reduzindo a expectativa de poder e a capacidade de alavancar candidaturas proporcionais.
Embora ainda não tenham decidido para qual partido ir, dirigentes da União Brasil dão como certa a filiação dos integrantes do movimento. A legenda já fechou apoio a Garcia em SP.
Luciano Bivar, que preside a legenda criada pela fusão de DEM e PSL, articula a montagem de uma frente partidária em torno de um candidato único de Terceira Via. Embora Bivar defenda o nome de Moro, outros membros da Executiva Nacional preferem Eduardo Leite, caso fique no PSDB, com Simone Tebet de vice.
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