Em Washington, Luiz Fux disse que, “se ocorrerem consequências”, o STF vai intervir no caso do envio, por Jair Bolsonaro a aliados via WhatsApp, do vídeo de convocação para o ato em favor do governo no dia 15 de março.

“Meu presidente [Dias Toffoli] já se pronunciou, foi a palavra da Corte, e agora as consequências a gente não pode falar porque a gente certamente vai ter de intervir se ocorrerem consequências nesse plano. Qualquer tipo de questionamento que se fizer sobre isso no Supremo eu terei que dar minha palavra no momento do voto, e não antes. Se o Supremo for instado a julgar isso, eu não vou antecipar minha opinião”, disse o ministro, segundo a Folha.

Ele assume a presidência do STF em setembro.

No evento, na American University, ele disse também que manifestações públicas são “inerentes à democracia”.

“Se as instituições, com humildade necessária, verificarem que as críticas são procedentes, elas se adaptam. Se entenderem que as críticas são fruto de paixão passageira, não tem valor.”