A extensão do cartel
Um email trocado entre funcionários da Camargo Corrêa, em 2001, revela o “acordo” entre empreiteiras para executar obras públicas. Enviada pelo engenheiro Pedro Brito para Saulo Thadeu Catão, já investigado na Castelo de Areia, trata da Barragem de Pindobaçu, na Bahia...
Um email trocado entre funcionários da Camargo Corrêa, em 2001, revela o “acordo” entre empreiteiras para executar obras públicas. Enviada pelo engenheiro Pedro Brito para Saulo Thadeu Catão, já investigado na Castelo de Areia, trata da Barragem de Pindobaçu, na Bahia.
“Não entreguei a proposta devido ao consenso das empresas que fazem parte do acordo, no qual todas cumpriram, de que nossa proposta só seria usada caso fôssemos competitivos com as possíveis furadoras do acordo, a decisão de não entregar foi mais em função de manter a integridade do grupo para o mercado futuro”, diz trecho do email, segundo O Globo.
Entre as empresas citadas, constam: Sultepa, Triunfo, CNO (Odebrecht), A.G (Andrade Gutierrez), M.J. (Mendes Junior), QG (Queiroz Galvão), OAS, DM e EIT. Quase todas investigadas pela Lava Jato.
A informação é útil para a Lava Jato, pois ajuda a provar o que Paulo Roberto Costa já disse: o cartel existe também em outros órgãos públicos.
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