A deputada e o miliciano, muito além da amizade A deputada e o miliciano, muito além da amizade
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A deputada e o miliciano, muito além da amizade

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3 minutos de leitura 19.12.2023 08:01 comentários
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A deputada e o miliciano, muito além da amizade

A deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros (PSD, foto), mais conhecida como Lucinha, foi afastada do cargo pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na segunda-feira, 18, sob a acusação de ligação com milícia. Ela foi...

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A deputada e o miliciano, muito além da amizade
Foto: Reprodução/ Instagram

A deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros (PSD, foto), mais conhecida como Lucinha, foi afastada do cargo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na segunda-feira, 18. Ela é acusada de ligação com milícia.

A parlamentar foi alvo da Operação Batismo, que investiga sua relação com a milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, uma das mais violentas do Rio. Segundo a investigação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), as mensagens trocadas entre a deputada e o miliciano Domício Barbosa, conhecido como Dom, sugerem uma relação “fraternal”, “que transcende a amizade”. 

As mensagens foram publicadas pelo portal G1.

“Estou com saudades”, diz uma das mensagens enviadas pela deputada ao miliciano. Na segunda-feira, a polícia apreendeu cerca de 140 mil reais e duas pistolas na casa da deputada.

Em outra das mensagens analisadas pelos investigadores, Dom chama Lucinha de “madrinha” e lhe envia a imagem de um cavalo, que seria dado à deputada como presente.

Um terceiro registro mostra a parlamentar solicitando a Dom encontros com outros criminosos, entre eles o chefe Zinho, que é procurado pela polícia por diversos crimes.

As conversas sugerem ainda que Lucinha intercedeu para tentar soltar comparsas de Dom que tinham sido presos em flagrante. Foi em novembro de 2021.

Dom pediu à “madrinha” para ver se conseguia “falar com alguém porque levaram os meninos”.

Lucinha respondeu no dia seguinte para dizer que “fez sua parte”. Ela disse ainda que quebraria o próprio telefone, para não deixar provas da participação na soltura dos criminosos.

Pelo jeito, essa promessa a deputada não cumpriu.

Como a polícia chegou a Lucinha?

As investigações começaram em 2021, quando o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) começou a apurar um assassinato atribuído a milicianos do Bonde do Zinho.

Com o avanço das investigações, quebras de sigilos telefônicos e telemáticos revelaram o envolvimento de Lucinha e Ariane de Afonso Lima, uma das funcionárias da deputada, com a cúpula da milícia de Zinho.

Segundo promotores e policiais, a deputada estadual é acusada de interferir na segurança pública do estado para promover a soltura de milicianos; articular mudanças no comando do batalhão da PM em Santa Cruz para favorecer a milícia; vazar informações sobre operações policiais; e atuar politicamente para favorecer o transporte público de vans sob comando da milícia de Zinho.

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