A delação a conta-gotas
A Folha de S. Paulo, hoje, publica uma reportagem sobre os motivos que levaram Julio Camargo a admitir aquilo que ele havia negado em seus depoimentos anteriores: os pagamentos de propina a Eduardo Cunha e a José Dirceu.Sua guinada, segundo o jornal, “começou a ser produzida na última semana de junho”, depois da delação premiada de Milton Pascowitch, que admitiu o pagamento de 4 milhões de reais em propina a José Dirceu, através das empresas de Julio Camargo...
A Folha de S. Paulo, hoje, publica uma reportagem sobre os motivos que levaram Julio Camargo a admitir aquilo que ele havia negado em seus depoimentos anteriores: os pagamentos de propina a Eduardo Cunha e a José Dirceu.
Sua guinada, segundo o jornal, “começou a ser produzida na última semana de junho”, depois da delação premiada de Milton Pascowitch, que admitiu o pagamento de 4 milhões de reais em propina a José Dirceu, através das empresas de Julio Camargo.
Os procuradores da Lava Jato convocaram o lobista e disseram que, se ele continuasse protegendo os políticos, seu acordo de delação premiada seria rompido. Só então ele confessou os pagamentos.
Agora Julio Camargo terá de prestar novo depoimento. O Ministério Público já avisou “que a manutenção dos benefícios do acordo dependerá das justificativas que ele oferecer para as omissões”. Mais ainda: ele será obrigado a contar tudo. Tudo mesmo.
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