“A CPI da Covid também terá de ter uma linha propositiva”, diz Eduardo Braga
O senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, um dos 11 titulares da CPI da Covid, disse a O Antagonista acreditar que a comissão começará a funcionar na próxima semana. Para o amazonense, que é o líder do seu partido no Senado, não há problema algum em o colegiado funcionar de maneira semipresencial...
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O senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, um dos 11 titulares da CPI da Covid, disse a O Antagonista acreditar que a comissão começará a funcionar na próxima semana.
Para o amazonense, que é o líder do seu partido no Senado, não há problema algum em o colegiado funcionar de maneira semipresencial.
“Até audiências de custódia estão sendo realizadas de maneira remota.”
Sobre o escopo da CPI, Braga tem defendido, desde o início das discussões, que os senadores possam investigar “fatos conexos” ao pedido inicial, que foca na conduta do governo federal na pandemia.
“O foco é o governo federal, mas aquilo que tiver nexo nós iremos investigar, seja quem for”, afirmou.
“Mas a CPI também terá de ter uma linha propositiva. Não poderá se restringir a investigações, porque temos providências para resolver”, ponderou Braga, citando como exemplo a falta de medicamentos para o chamado “kit intubação”.
“Precisamos ajudar de alguma forma.”
O líder emedebista discorda de Jair Bolsonaro, que, nesta semana, disse que a CPI servirá de “palanque” em ano pré-eleitoral.
“Não creio que haja ambiente para isso. Em um país com mais de 3 mil mortes por dia pela doença, não dá para achar que a CPI vai virar palanque.”
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