A advogada Daniela Teixeira ganhou uma aliada estratégica na disputa por uma das três vagas abertas à corte do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A deputada e presidente do PT Gleisi Hoffmann (PT-PR) tem defendido o nome dela para ministra tanto dentro do Congresso, quanto junto ao Palácio do Planalto.

O nome de Daniela está na lista que o STJ elegeu na última quarta-feira (23). Ela é a única mulher do grupo, entre desembargadores de tribunais de Justiça estaduais e advogados. Esta lista será remetida ao presidente Lula (PT).

Pouco depois da confirmação de Daniela Teixeira nesta lista, a bancada feminina do PT formulou uma carta em que defendem o nome dela. Esse documento tem entre as principais assinaturas a da deputada Gleisi Hoffmann e será entregue a Lula após retorno do presidente da África.

Na carta, as parlamentares citam a disparidade entre homens e mulheres no Superior Tribunal de Justiça. “Atualmente o STJ conta com apenas seis mulheres entre seus 30 integrantes, e Daniela é a única mulher a integrar a lista tríplice recentemente votada”, registram em um dos trechos.

O documento ainda ressalta uma agressão verbal de Jair Bolsonaro contra a advogada Daniela Teixeira em 2016. Na época, Bolsonaro era deputado federal. O fato ocorreu durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre políticas para combate à cultura do estupro.