PT de Lula, Dirceu e companhia reclama de impunidade de Bolsonaro
O partido protagonista dos maiores escândalos de corrupção do país não reúne condições morais para criticar crimes e impunidade
Leiam este trecho, extraído de uma matéria do site do Partido dos Trabalhadores (PT), a respeito do atentado a bomba ocorrido em Brasília, na quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O subtítulo é: “Impunidade de Bolsonaro motiva novos ataques”.
“Tudo converge para as digitais do ex-presidente na sequência de atentados à democracia que a extrema-direita assume o protagonismo no Brasil. Impunes, o ex-presidente e generais golpistas seguem inspirando ações terroristas e ataques à estabilidade do país e suas instituições”.
Bem, em que pese a coerência da afirmação – pois, sim, o radicalismo antidemocrático e a violência política propagada e incentivada por Jair Bolsonaro e sua turba, principalmente desde a pré-campanha presidencial de 2018, inspira lunáticos, isolados ou em bandos, a atos tresloucados como o praticado por Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, que atirou duas bombas em direção a sede do Judiciário, e acabou morrendo pela explosão de um terceiro artefato, detonado junto ao próprio corpo -, não deixa de ser cínica e hipócrita a menção petista sobre “impunidade”.
Ficha corrida
Partido protagonista dos maiores escândalos de corrupção do país, o PT não reúne quaisquer condições morais para criticar crimes nem muito menos impunidade, mormente por ser seu grande chefe, Lula da Silva, o atual presidente da República, mesmo após condenação à prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da operação Lava Jato.
Sim, o Brasil é um país impune, e boa parte dessa impunidade tem origem na Suprema Corte que, inclusive, acaba de anular as penas de outro líder petista, José Dirceu, preso no mensalão e petrolão, também por corrupção. Lembrando ainda de seu passado terrorista e de falsidade ideológica, que o permitiu viver durante anos na clandestinidade, sob identidade falsa, enganando, inclusive, a própria família.
E não só os dois expoentes citados acima, mas também: Antônio Palocci, Delúbio Soares, João Vaccari, Paulo Ferreira, André Vargas, João Cláudio Genu e José Genoíno.
Agora, me digam: com uma lista dessas, pode uma legenda apontar o dedo acusatório a alguém e ainda reclamar de impunidade?
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)