Patrícia Lélis falou uma verdade
A militante lulista Patrícia Lélis (foto, à esquerda) falou uma verdade. E apenas uma, ao confirmar, em postagem no X, ex-Twitter, que está sendo procurada pelo FBI nos Estados Unidos. O resto foi...
A militante lulista Patrícia Lélis (foto, à esquerda) falou uma verdade. E apenas uma, ao confirmar, em postagem no X, ex-Twitter, que está sendo procurada pelo FBI nos Estados Unidos. O resto foi tudo inventado, segundo a checagem da comunidade do X.
Os usuários da rede social lembraram que a ex-petista foi “diagnosticada como mitomaníaca, ou seja, mente compulsivamente”, que “fá foi presa duas vezes nos EUA” e que “está foragida dos EUA e é procurada pelo FBI por aplicar golpes em imigrantes e roubar” 700 mil dólares.
Tudo isso estaria hoje estampado apenas nas páginas policiais caso a militante não tivesse servido à campanha de Lula em 2022. Seu desempenho ao lado do deputado federal André Janones (Avante-MG) para desgastar a campanha de Jair Bolsonaro foi destacado e louvado por analistas de esquerda.
A tolerância da esquerda
Lélis está no mesmo espectro político do perfil de redes sociais Choquei. Beneficiou-se nos últimos anos de uma liberdade caótica por alegadamente combater um mal maior, Jair Bolsonaro. A tolerância da esquerda com ela cobra seu preço agora, como já cobrou com Janones, acusado de rachadinha, e com a Choquei, implicada em caso de suicídio.
Criada no ambiente das igrejas evangélicas, Lélis deixava o PSC quando surgiu no cenário político e fez a transição para a esquerda disparando contra o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), a quem acusou de tentativa de estupro. Foi dessa história que saiu o laudo que a diagnosticou como mitomaníaca — a acusação contra Feliciano não prosperou na Justiça.
À medida que a situação jurídica de Lélis foi se degradando, o PT tentou se afastar. Investigada internamente no partido por transfobia, a militante acabaria expulsa do PT em 2021.
Isso não a impediu de fazer campanha por Lula no ano passado. “3 PTistas se encarando. Já estão prontos para apertar 13 nas urnas em 2022?”, postou Lélis em seu perfil no Instagram com uma foto ao lado de Lula, em 2021.
Esse tipo de postagem pode até vir a ser apagado um dia, mas os registros na internet não permitem mais que seja esquecido.
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