Onde estão os que destruíram o país em 2016?
Lula é presidente outra vez e Dilma está na China, mandando no banco dos BRiCS, ganhando milhares de dólares por mês
Já citei o ditado popular outras vezes e o farei sempre e quando achar necessário: “errar é humano, mas persistir no erro, burrice”. Acrescento: ou má fé. Ao elegermos um “poste”, notadamente Dilma Rousseff, nossa eterna estoquista de vento e saudadora de mandioca, assumimos o risco de piorar o que já não vinha bem ao término do segundo mandato de Lula da Silva.
Para sermos ainda mais masoquistas – e aqui, por favor, esqueçam o significado freudiano e leiam de forma meramente coloquial -, mesmo após os escândalos de corrupção desnudados pela Operação Lava Jato e uma recessão que já prometia – e cumpriu a promessa – piorar, dobramos a aposta e reelegemos a “mãe do PAC”. Resultado: o triênio mais recessivo da nossa história.
O estrago causado por Dilma Rousseff, Guido Mantega, Aloísio Mercadante e outros petistas notórios, incluindo o atual ministro da Fazenda Fernando Haddad, também conhecido como Taxadd, ainda é sentido, oito anos depois, em diversos segmentos da economia, como a indústria de um modo geral, e setores como geração e distribuição de energia, um dos mais afetados à época.
O passado não ensinou
Termos cunhados por essa gente, como “nova matriz econômica” e “campeões nacionais”, tornaram-se símbolos do que jamais se deve fazer na administração pública. Obviamente, me refiro a quem pensa de forma adequada e compreende minimamente os fundamentos do livre mercado. Lado oposto, insistindo na burrice, há quem não apenas acredite e os defenda, como pratique mais uma vez.
Outra citação popular famosa é “não aprenderam nada; não esqueceram nada”. Lula é o porta-voz e sua expressão máxima. Cá está, novamente, a se descuidar do caixa e da inflação. Seu pensamento raso e sempre populista é: déficit fiscal e inflação “um pouco” maiores são aceitáveis se a economia estiver aquecida. O diabo é que, para que a economia “aqueça”, dólar e juros precisam ser baixos.
Nessa hora, entram em campo a “matemágica” – lembram-se das pedaladas fiscais de Dilma e do orçamento (fake) de Haddad, que prometia déficit zero este ano? – e a artificialidade (controle de tarifas e intervenções no câmbio e nos juros), para tentar produzir o efeito necessário (crescimento do PIB, geração de emprego, aumento de consumo), sempre provisório e com sequelas futuras.
Desenhando para entender
O chefão petista não quer; ele exige juros mais baixos. Como? No porrete! Porque quanto mais endividado o país, obviamente, maiores os prêmios exigidos para a rolagem dessa dívida. Ele também não aceita o real depreciado e culpa especuladores, mas será isso mesmo ou: 1) desconfiança com a moeda e 2) fuga de capitais em busca de segurança, e não necessariamente, rentabilidade?
Atualmente, ao manterem reservas e investimentos em reais, um empresário, uma companhia, um banco, uma corretora – sejam nacionais ou estrangeiros -, assumem um risco danado de ter os ativos velozmente depreciados em curto espaço de tempo. Ato contínuo, fazem as devidas contas, enviam o excedente de capital para o exterior e interrompem os investimentos no país.
Nesse momento, com mais dólares sendo comprados e mais reais, vendidos, o câmbio foge ao controle. O Banco Central tem duas opções: 1) queima reservas cambiais, que não é prudente ou 2) aumenta os juros, tornando o investimento de risco mais rentável. Neste caso, dando certo, entram dólares e a cotação tende a cair. Só que a dívida pública explode e o ciclo perverso se retroalimenta.
Tiro pela culatra
Para piorar o que é péssimo, os gênios petistas tiraram do discurso e tornaram lei a demonização do capital. Explico: se antes, apenas atacavam os “super ricos” (em público, claro, no privado são amigos e por eles muitas vezes financiados), agora partem para achacá-los (ainda mais) ao propor, por exemplo, a tributação sobre dividendos, dentre outras medidas confiscatórias.
O resultado chega em forma de “fuga de capitais”. Investidores estrangeiros que têm dividendos a receber, o fazem agora e os enviam para seus países. Como? Comprando dólares, ué. E os investidores nacionais, com medo de mais confisco, seguem o mesmo caminho e procuram mercados mais seguros e rentáveis. Acho que não é tão difícil assim compreender a dinâmica do mercado, né?
Lula, Haddad e companhia são ignorantes – no sentido de desconhecer? Não. De maneira alguma. Sabem muito bem como tudo funciona. Mas são burros ao acreditar ser este, o modelo atual, o mais acertado e “justo com os pobres”. Acreditam piamente que justiça social se faz de forma arbitrária, imprevisível e unilateral. É por isso que sempre fracassam em seus governos.
Bônus por maus serviços prestados
Termos como produtividade, liberdade, liberalismo, livre comércio, investimento privado, desburocratização, desestatização são proibidos nas hostes petistas. Bilionário bom é bilionário que eles escolhem. Juros e câmbio bons são os que eles imaginam. O resto são especuladores e golpistas, e agora, disseminadores de fake news, certo, Paulo Pimenta? – que cretinice, santo Deus!
Para finalizar, não posso deixar de citar outra espécie de asinino. Talvez o mais burro de todos os burros. O tal do eleitor. Este ser racional com a própria vida, mas irracional na hora do voto. O cara que exige o máximo nas escolhas pessoais, mas que aceita golpistas, ladrões, incompetentes, populistas e toda sorte de políticos que não prestam, para comandar suas vidas e de suas famílias.
De Lula em Lula e de burro em burro, a vida segue e o Brasil vai ficando (cada vez mais) para trás. E respondendo à pergunta que fiz no título, Lula é presidente outra vez, com todas as mordomias e “cositas más” do cargo, e Dilma está na China, mandando no banco dos BRiCS, ganhando milhares de dólares por mês. Aliás, deve estar satisfeitíssima com a moeda norte americana valendo R$ 6,20.
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